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Motoboy ganha fãs e recebe críticas por vídeos com infrações de trânsito

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Motoboy ganha fãs e recebe críticas por vídeos com infrações de trânsito

Data Post 30/11/-0001

Motoboy ganha fãs e recebe críticas por vídeos com infrações de trânsito

O motoboy Kleber Atalla, de 51 anos, conseguiu reunir fãs, colecionar críticos e ter renda extra impulsionada com vídeos nos quais mostra a rotina de um motociclista nas ruas e avenidas de São Paulo. Excesso de velocidade, "disputa de racha" contra uma Ferrari, xingamentos a motoristas e conselhos para os jovens são os principais itens da coleção postada no YouTube.

“Sei que é ilegal o que faço. Não recomendo para quem me assiste”, afirmou. Ele justifica as irregularidades dizendo que as comete em nome da audiência. “Estou fazendo assim porque é uma maneira de me comunicar com a molecada. Se fizer um vídeo a 30 km/h, atrás dos carros, ninguém vai querer assistir. Tem que ter um sensacionalismo.”

A pedido do G1, o capitão Paulo Oliveira, chefe do setor operacional do Comando de Policiamento de Trânsito (CPTran), avaliou os vídeos e disse que, se fosse flagrado em apenas um trecho dos vídeos, Kleber perderia a carteira. Além de acelerar mais do que o permitido, ele também faz ultrapassagens proibidas, dirige na contramão e ultrapassa sinal vermelho.

Nem sempre, porém, Atalla sai ileso dos passeios. “Já quebrei clavícula, dedo, me esfolei, levei vários tombos. E perdi alguns amigos no último ano, por acidente. Perdi nesse ano um tiozão, que era parceirão mesmo, da minha idade. Bateu de frente numa moto, na [Rodovia] Mogi-Bertioga.” Estratégia

Os vídeos atualmente fazem parte de uma estratégia de marketing: neles ele indica seu site de venda de escapamentos e peças de moto. A ideia de criar a página surgiu após uma série de e-mails que o motociclista recebeu depois de postar o primeiro vídeo no YouTube: uma filmagem de 22 segundos mostrando o barulho do escapamento que havia mandado fazer para a moto que tinha na época, uma Yamaha XJ6. Os motociclistas queriam saber em que loja ele havia comprado aquela peça.

Ao notar a demanda, passou a fazer o meio de campo entre os vendedores da Rua General Osório, “Meca” dos motociclistas em São Paulo, e compradores de todo o Brasil. “Eu revendo as peças. Nessa eu ganho uns troquinhos”, disse.

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